Francisco de Assis França, o nosso Chico Science foi responsável por unir a linguagem artística regional, de tambores, maracatu e frevo, com o rock distorcido e vocais rap, unindo as raízes à música pop universal e criando assim, um novo gênero, o manguebeat, que até hoje é estudado por pesquisadores de vários países e levou uma imagem cheia de identidade própria do Brasil para os quatro cantos do mundo. Algo mais além de samba, bossa-nova e caipirinha. Ele morreu no dia 2 de fevereiro de 1997, com 30 anos, em um acidente de carro.
Hoje, 15 anos após a sua morte, sua música permanece presente na cultura popular brasileira e o legado do impacto de seus únicos dois discos, lançados ao lado da Nação Zumbi, ainda está presente não só na cena pernambucana, mas em toda a música nacional. Esta é uma singela homenagem à ele; Chico Sciece por Chico Science:
''E quem era inocente hoje já virou bandido pra poder comer um pedaço de pão todo fudido''
''A esperança é a dor que nos faz tentar de novo''
''Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar''
''Você que está aí sentado, levante-se! Há um líder dentro de você! Governe-o, faça-o falar!
''Modernizar o passado é uma evolução musical. Cadê as notas que estavam aqui? Não preciso delas, basta deixar tudo soando bem aos ouvidos''
''Não importa os motivos da guerra, a paz sempre é mais importante''
''Computadores fazem arte, artistas fazem dinheiro. Computadores avançam, artistas pegam carona. Cientistas criam o novo, artistas levam a fama''
1 comentários:
Muito bom, conheci e convivi com Chico, faço rádio, teatro e TV. Sou professor da UFPE. Parabéns pela matéria.
José Mario Austrégeilo
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