quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Magnum - The Visitation [Review]


Por mais de 40 anos, os veteranos do Magnum atravessam gerações fundindo Hard Rock ao Rock Progressivo mantendo sempre um direcionamento ao chamado AOR. The Visitaion é o 16º álbum de estúdio da banda e mostra o grupo ainda em forma e no ritmo. O álbum é a prova disso tudo: 10 faixas muito bem produzidas, com Bob Catley, sem deixar a desejar, bastante enérgico nos vocais.

Para a abertura do álbum, Black Skies foi a escolhida. Com uma melodia rápida e pesada, a faixa é um dos grandes destaques do disco. Doors To Nowhere (com um solo memorável), Wild Angels (com um refrão marcante) e Midnight Kings são composições que relembram os tempos áureos da banda. Guitarras vigorosas, teclados criativos e variados arranjos vocais.

A faixa título é uma das que demonstram o maior toque progressivo característico do grupo, na parte intermediária há uma longa passagem instrumental atmosférica, que torna a canção bastante sofisticada. Assim como The Visitation, The Last Frontier e Freedom Day contam com arranjos que dão ares épicos às faixas. Em The Last Frontier há ainda uma orquestra convidada, que também dá as caras em Midnight Kings, mas aqui com menor destaque.

Spin Like A Wheel é a maior faixa do álbum e tem uma boa mudança de andamento, assim como um bom e extenso solo de guitarra. Mother Nature's Final Dance e Tonight's The Night são as baladas, esta última é a que completa o play.

The Visitation é mais um grande álbum da banda e chega a surpreender em alguns momentos. Sem soar repetitivo e muito menos abusando dos clichês do estilo que um dia os consagrou, Magnum segue fiel às suas raízes, mantendo um alto nível em relação a suas recentes produções.




Nota 8:


Black Skies
Doors To Nowhere
The Visitation
Wild Angels
Spin Like A Wheel
The Last Frontier
Freedom Day
Mother Nature's Final Dance
Midnight Kings
Tonight's The Night

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