Karina Buhr no Recife

Cantora celebra o auge com show vibrante em Recife

Entrevista: Into The Void

Em entrevista ao Metropolis Music, os americanos do Into The Void falam sobre seu novo álbum, a cena Metal da região, o processo de criação de seus clipes e muito mais

Pérola perdida

Funk, Prog e Jazz com os africanos do Demon Fuzz

Band of Skulls

"Sweet Sour apresenta o trio ainda mais flexível, partindo de canções puramente densas à composições com toda a sutileza do folk."

Leonard Cohen

"As velhas ideias deste senhor ainda são muito superiores à várias novas sensações do cenário musical."

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Baixe faixa de Live Over Europe, primeiro DVD do BCC


Para divulgar o primeiro DVD do grupo, Live Over Europe, lançado no dia 24 de outubro, Song of Yesterday, em uma performance arrebatadora, foi disponibilizada gratuitamente através do link:

Lamb Of God: novo disco em janeiro


A banda americana Lamb Of God anunciou hoje o título, capa e data de lançamento de seu sétimo disco. Resolution será o sucessor do elogiado Wrath (2009), e trará 14 músicas e será lançado no dia 23 de janeiro.

Formado em 1990, o grupo aborda com frequência temáticas políticas e críticas religiosas, sendo o nome Lamb Of God (Cordeiro de Deus), usado apenas como ironia. Em 2007 eles foram indicados ao grammy de perfomance de heavy metal com a música ''Redneck''.

Confira abaixo a tracklist completa de Resolution:

1. Straight for the Sun
2. Desolation
3. Ghost Walking
4. Guilty
5. The Undertow
6. The Number Six
7. Barbarosa
8. Invictus
9. Cheated
10. Insurrection
11. Terminally Unique
12. To The End
13. Visitation
14. King Me

Aspas #8

As melhores frases dos músicos são reunidas semanalmente na seção Aspas. Essa semana tem Chris Martin suicida; Joe Perry e o erro de Steven Tyler; o medo de Gregg Allman; Tom Jobim analisando a situação da música brasileira e mais.

''No dia em que nossos álbuns saem, fico com vontade de me suicidar. Sério, fico com tendências suicidas.''
Chris Martin, líder do Coldplay ao NME.

''O maior erro de Steven Tyler foi deixar o Aerosmith em segundo plano.''
Joe Perry, guitarrista do Aerosmith em entrevista ao site da revista Veja

"Meu maior medo era me tornar um sem-teto por seguir a carreira de músico."
Gregg Allman, ex-guitarrista da Allman Brothers Band, que vendeu milhões de discos

“Certa vez, li duas críticas de um mesmo show nosso. Uma dizia que não tocamos muito material antigo. A outra dizia que tocamos material antigo demais. Como você pode pensar em tocar para críticos?”
Alex Van Halen, baterista do Van  Halen

"Sei o que fiz pela música, mas não me chamem de 'lenda', chamem-me só de Miles Davis"
Miles Davis, trompetista que revolucionou o jazz.

''No Brasil, música brasileira é artigo massacrado.''
Tom Jobim, analisando a situação da música brasileira em  1976

Álbum póstumo de Amy em dezembro; veja tracklist


Alguns meses após a morte precoce de Amy Winehouse, foi anunciado o primeiro disco póstumo da cantora inglesa. Seu terceiro álbum (primeiro póstumo) se chamará Lioness: Hidden Treasures, e será produzido por Mark Ronson e Salaam Remi, que trabalharam com Amy quando viva.

Lioness: Hidden Treasures terá 12 faixas, entre material inédito e regravações de músicas já existentes. O CD será lançado no dia 5 de dezembro. A cada cópia vendida no Reino Unido, £1 (uma libra), será convertida em doação para a Fundação Amy Winehouse, criada pelo pai da cantora Mitch Winehouse no dia do aniversário de sua filha. A entidade tem objetivo de ajudar jovens dependentes químicos.

Confira a tracklist (extraído do site O Globo):

1. "Our day will come (Reggae Version)" - Versão de um clássico dos anos 60, produzida por Salaam Remi. Gravada em maio de 2002.

2. "Between the cheats": Composição inédita de Amy, gravada em maio de 2008 para uma possível inclusão em seu terceiro disco. Produzida por Salaam Remi.

3. "Tears dry": Composta inicialmente por Amy como uma balada, esta é a versão original da canção, gravada em novembro de 2005 em Miami, com Salaam. Uma versão mais agitada aparece em "Back to black".

4. "Wake up alone": A primeira música gravada para o álbum "Back to black". É uma demo gravada em uma única sessão em março de 2006 por Paul O'Duffy.

5. "Will you still love me tomorrow": Bela versão para o clássico de Carole King. Produzida por Mark Ronson e com participação do grupo Dap Kings nos arranjos de cordas. Gravada em setembro de 2004.

6. "Valerie": Uma das canções favoritas de Amy, esta é a versão original, mais lenta, do single produzido por Mark Ronson. Gravada em dezembro de 2006.

7. "Like smoke" (com participação de Nas): Amy e o rapper Nas tornaram-se bons amigos depois que a cantora o mencionou na canção "Me & Mr Jones", do álbum "Back to black". Em "Like smoke", Amy finalmente gravou uma música com um de seus artistas favoritos. Produzida por Salaam Remi e gravada em maio de 2008.

8. "The girl from Ipanema": A primeira canção que Amy cantoi quando foi para Miami gravar com Salaam, aos 18 anos, em maio de 2002. Ele lembra que "a maneira com que ela interpretou esse clássico da bossa nova me fez perceber que estava lidando com um talento muito especial. Sua abordagem era tão jovem e fresca, que me inspirou para o restante das gravações.

9. "Halftime": Amy tinha conversado com Ahmir "Questlove" Thompson, do grupo The Roots, sobre trabalharem juntos. Amy e Salaam trabalharam em "Halftime" desde as gravações de "Frank". Gravada em augosto de 2002.

10. "Best friends": A música de abertura tocada nos shows da época do disco "Frank", produzida por Salaam Remi. Gravada em fevereiro de 2003.

11. "Body & soul" comh Tony Bennett: Versão do standard do jazz dos anos 30 com o ídolo Tony Bennett. Gravada nos estúdios Abbey Road, em Londres, em março de 2011 e produzida por Phil Ramone. Foi a última gravação em estúdio de Amy.

12. "A song for you": Versão de partir o coração do clássico famosos na voz de Donny Hathaway, cantor favorito de Amy. A música foi gravada em apenas um take, somente com Amy e seu violão, em 2009, enquanto ela lutava contra o vício em drogas. Produzida por Salaam Remi.

Temporal danifica estrutura do SWU, mas nada de atraso


A cidade Paulínia, que em duas semanas sediará o festival SWU, sofreu com chuva e ventos fortes nesse final de semana. O temporal danificou parte da estrutura do evento, que ainda estava sendo montada. Pelo site, a organização divulgou uma nota onde diz que, apesar dos problemas, a conclusão das obras ocorrerá dentro do prazo e as datas do festival não serão alteradas. Leia a nota abaixo.

O SWU Music & Arts Festival se solidariza com os moradores da região de Paulínia e Campinas, afetada na noite de ontem por um temporal com ventos de mais de 90 km/h. Segundo a Defesa Civil de Paulínia, este foi um evento atípico e até então nunca tinha havido ocorrência de ventos dessa magnitude no município.
A tempestade danificou parte da estrutura do festival, como as tendas, que estavam ainda em fase de montagem. Um dos palcos principais, o Consciência, que já estava inteiramente montado e com a estrutura de reforço finalizada, não foi afetado, embora estivesse na área mais exposta à força dos ventos.


A organização do SWU informa que, em função dos danos, vai aumentar o efetivo que trabalha na montagem do festival e que o prazo das obras não sofrerá atrasos.
O SWU acontece nos dias 12, 13 e 14 de novembro, e têm como atrações principais Peter Gabriel, Lynyrd Skynyrd, Tedeschi Trucks Band, Chris Cornell, Kanye West, Sonic Youth, Hole, Megadeth, entre outros.

Tom Waits na capa da Uncut


A nova Uncut destaca entrevista exclusiva com o rockstar Tom Waits, que lançou recentemente Bad As Me. Tem também entrevista com Robert Smith, do The Cure; Slade; Deep Purple; Ryan Adams; e Anna Calvi falando sobre a ótima repercussão de seu disco de estréia. E como não pode deixar de ser, resenhas dos principais lançamentos do mês: Metallica e Lou Reed; Kate Bush; Florence & The Machine; Pink Floyd e muito mais.

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Review: Noel Gallagher - Noel Gallagher's High Flying Birds

Por Gabriel Albuquerque

Enquanto o sempre afiado Liam era o rosto do Oasis, seu irmão Noel Gallagher era o cérebro por trás desse aclamado pilar do pop inglês. Após o fim da banda em 2009, ocasionada pelas intermináveis brigas entre os irmãos fundadores, Liam se juntou com antigos parceiros do Oasis e formou o Beady Eye, enquanto Noel arquitetou o início da sua carreira solo.

Como era de se esperar, Liam e o Beady Eye engataram um rock simples e dancante, à exemplo dos ídolos Beatles e Stones, além de ecoar, sem criatividade ou critério algum, o som de sua antiga banda. Noel trilhou um caminho diferente. High Flying Birds (o nome foi extraído de um disco do Hot Tuna) é mais refinado e com uma considerável dose de pretencão, mas concebido de forma natural, não apenas para mostrar servico diante do irmão e arqui-rival.

Algumas faixas parecem ter saído de um disco do Oasis, mas diferente do que acontece com o Beady Eye, tudo acontece naturalmente. Apesar de não inovar, High Flying Birds é recheado de grandes cancoes pop, que podem ser cantadas logo de primeira (''The Death Of You And Me'' é o melhor exemplo), mas que passam longe da musica desfiguradamente comercial de ídolos teen como Rihanna e Ke$ha.

Apesar de ser guitarrista, o instrumento de seis cordas não ocupa um lugar de destaque. Mesmo assim os arranjos são criativos, em especial ''Everybody's On The Run'', com leves toques clássicos e coros vocais; as batidas no teclado e o sopro do trompete em ''Soldier Boys and Jesus Freaks'', que faz referências ao disco clássico do Kinks The Village Green Preservation Society, e ''The Death Of You and Me'', single que ganhou um clipe de oito minutos.

O fim do Oasis fez bem à Noel Gallagher. Antes ele ficava atrás de seu irmão, e todas as suas composicões eram erroneamente vistas como de Liam. Hoje ele está em posicão de fazer discos primorosos, ser reconhecido pelo seu talento (e não só suas opiniões polêmicas) e ainda chegar ao topo das paradas com mais de 120 mil discos vendidos, o aconteceu com o ótimo High Flying Birds.




Nota 8.5:


Tracklist:

1. Everybody's On The Run
2. Dream On
3. If I Had a Gun
4. The Death Of You and Me
5. (I Wanna Live In a Dream) In My Record Machine
6. AKA... What a Life
7. Soldier Boys and Jesus Freak
8. AKA... Broken Arrow
9. (Stranded On) The Wrong Beach
10. Stop The Clocks

domingo, 30 de outubro de 2011

Blind Guardian: nova coletânea em janeiro


A gravadora Nuclear Blast anunciou o lançamento da coletânea Memories Of A Time To Come para o dia 27 de janeiro, que irá compilar regravações e músicas remixadas de toda a discografia da banda alemã de power metal Blind Guardian. O disco estará disponível em duas versões. A simples, com apenas um CD, e uma edição tripla, que inclui uma demo dos primeiros dias do grupo, quando eles ainda se chamavam Lucifer's Heritage.

Atualmente o Blind Guardian está trabalhando com o autor de ficção Markus Heitz em um álbum orquestral previsto para 2012.

sábado, 29 de outubro de 2011

Marisa Monte: assista ao novo clipe e ouça o novo álbum


Depois de lançar o clipe de ''Ainda Bem'', com participação do campeão de UFC Anderson Silva, Marisa Monte disponibilizou em seu site oficial o vídeo de ''O Que Você Quer Saber de Verdade'', música que dá nome ao seu novo disco, que será lançado no dia 31 de outubro. O CD tem participações de Arnaldo Antunes (figura recorrente nos trabalhos da cantora) e Marcelo Jeneci como co-autores em algumas faixas.

O álbum está disponível na íntegra para audição no site oficial, onde também é possível fazer o download de ''O Que Você Quer Saber de Verdade''.Clique aqui e acesse.

DVD do Gotan Project chega às lojas brasileiras


Chega às lojas brasileiras essa semana, pela Som Livre, o DVD At The Casino de Paris, do trio francês Gotan Project, um dos grupos que revitalizou o tango argentino ao mesclar o tradicional estilo com a música eletrônica. O show foi gravado durante a turnê do terceiro álbum, Tango 3.0, que também passou pelo Brasil em 2010. Além do show em Paris, DVD ainda trás os clipes de ''La Gloria'' e ''Rayuela''

Beyoncé: assista ao clipe de ''Party''


Depois de ''Run The World (Girls)'', ''Best Thing I Never Had'', ''1+1'', ''Countdown'' e ''Love On Top'', Beyoncé lança mais um vídeo clipe, o sexto de seu álbum recém lançado, 4.  No álbum, a música tem participação do rapper Andre 3000, do OutKast, mas a versão escolhida para o vídeo foi um remix do DJ J. Cole. No clipe ainda aparecem a irmã da cantora, Solange, e a ex-companheira da 'girl band' Destiny Child, Kelly Rowland.

Arctic Monkeys: assista ao clipe de ''Evil Twin''


O Arctic Monkeys lançou em seu site oficial o clipe ''Evil Twin'', faixa que não foi lançada como B-side de ''Suck It And See'', faixa que dá nome ao seu último disco.  O clipe mostra o baterista Matt Helders em um deserto com uma 'garota misteriosa', assim como o vídeo anterior, ''Suck It And See'', que se tornou um dos favoritos dos fãs.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Machine Head: assista ao clipe de ''Locust''


Dirigido por Mike Slot, os californianos do Machine Head lançaram o clipe de ''Locust'', faixa que integra o seu sétimo álbum de estúdio, Unto The Locust, o primeiro desde 2007 e foi gravado no estúdio Jingletown, cujo dono é Billy Joey, frontman do Green Day. Unto The Locust vêm se destacando como um dos melhores discos de metal de 2011.

Review: Megadeth - Thirteen


Por Douglas Paraguassú

A expectativa para o sucessor do aclamado Endgame era grande e, como um dos últimos lançamentos do ano, Thirteen veio para acabar com a espera dos fãs com o status de um dos discos mais aguardados de 2011.

Considerado pela maioria como uma bandeira do Thrash Metal, penso que, apesar de ser um dos fundadores do estilo, o Megadeth produziu quatro álbuns no gênero (os quatro primeiros) e a partir do Countdown To Extinction deixou um pouco de lado o thrash de raiz para fazer um som mais calcado no heavy metal tradicional. Junta-se a isso uma preocupação mais rítmica e melódica e temos os últimos álbuns.

Na bateria, Shawn Drover, muito criticado, não faz feio. As bases de guitarra, além de alguns solos, são mais uma vez executadas com grande competência por Mustaine, que nunca deixa de acertar a mão. Chris Broderick desfila sua técnica afiada, mas ainda deixa muito a desejar no quesito musicalidade, faltando a ele compor solos realmente significativos. Por fim, David Ellefson, co-fundador junto a Mustaine, marca seu retorno à banda após nove anos fora. Ellefson faz boas bases, porém, como um dos pontos negativos, faltou mais espaço ao baixo em algumas faixas.

Em Thirteen talvez não tenha nenhuma música tão marcante quanto "Head Crusher", mas é um disco mais compacto que Endgame. As únicas músicas descartáveis são "Guns, Drugs & Money" e "Fast Lane", ambas com riffs e refrões fracos e manjados. Das músicas regravadas, a boa "New World Order" pouco mudou; "Black Swan" ganhou riff e base mais pesados, mas a letra é a mesma; a bela meia-balada "Millenium Of The Blind" é a que mais mudou, ganhou adições na letra como o refrão que antes não tinha. A cadenciada "We The People" e a excelente "Deadly Nightshade" não parecem ser músicas do Megadeth, o que não as tira sua boa qualidade. Destaques ainda para o single "Public Enemy No 1" (ouça no player abaixo), "Sudden Death" (que mudou para muito melhor em relação à original para o game Guitar Hero) e a faixa-título "13" - um pouco superestimada por Ellefson ao dizer que esta canção resumiria toda a carreira do grupo.

Thirteen não decepciona os que apreciam a nova fase do Megadeth, apesar de que não satisfará aqueles que insistem em enterrar a banda nos anos 90. Um ótimo disco de Heavy Metal melódico (não confundir como sinônimo de power metal e afins) que vale a audição.


Nota: 8,0

Tracklist:
Sudden Death
Public Enemy No. 1
Whose Life (Is It Anyways?)
We The People
Guns, Drugs & Money
Never Dead
New World Order
Fast Lane
Black Swan
Wrecker
Millennium Of The Blind
Deadly Nightshade
13

Ouça ''Public Enemy No. 1''

REM: assista clipe de inédita com Kirsten Dunst mais versão alternativa com John Giorno


O novo vídeo do finado REM traz uma participação especial da atriz Kirsten Dunst, protagonista da franquia de filmes Homem Aranha. O clipe é da faixa ''We All Go Back To Were We Belong'', que faz parte da coletânea Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage: 1981 - 2011. A versão alternativa, lançada hoje, segue os mesmos moldes do clipe anterior, mas ao invés da atriz de Hollywood, apresenta o poeta e ator americano John Giorno.


Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage: 1981 - 2011 compila 40 músicas dos primórdios ao último álbum do REM, trazendo ainda três faixas inéditas, e será lançado no dia 15 de novembro. Clique aqui para saber mais.



Adele lança seu primeiro DVD em novembro

Sucesso de público e crítica no mundo todo, a cantora inglesa Adele anunciou o seu primeiro material ao vivo. Live At The Royal Albert Hall será lançado em CD e DVD com 90 minutos e 17 faixas que incluem, além de músicas autorais de seus dois discos anteriores, os aclamados 17 e 21, um cover de Bonnie Raitt, ''Can't Make You Love Me'', e do Steeldrivers, ''If It Hadn't Been For Love''.

Além disso, há também um mini-documentário com cenas dos bastidores dirigido por Paul Dugdale, que já trabalhou com o Prodigy e Florence and The Machine.

Live At The Royal Albert Hall será lançado no Brasil no dia 29 de novembro, um dia após o lançamento inglês. Confira abaixo a tracklist completa:

Hometown Glory
I’ll Be Waiting
Don’t You Remember
Turning Tables
Set Fire To The Rain
If It Hadn’t Been For Love
My Same
Take It All
Rumour Has It
Right As Rain
One & Only
Lovesong
Chasing Pavements
I Can’t Make You Love Me
Make You Feel My Love
Someone Like You
Rolling In The Deep

Assista: Keith Richards e Johnny Deep se juntam para uma jam


O guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, se juntou com o ator Johnny Deep (Piratas do Caribe) para uma jam. O encontro aconteceu numa festa que comemorava o novo filme de Deep, The Rum Diary. Ambos tocaram guitarra, e Richards ainda assumiu o microfone.

Não é a primeira vez que Johnny Deep toca com um rockstar. Na semana passada ele uniu forças com o guitarrista do ZZ Top, Billy Gibbons, após receber um prêmio no festival de cinema de Austin, e nesse ano também se juntou com Alice Cooper num show na capital Londres.

Assista abaixo Johnny Deep e Keith Richards na jam:

Nota: os dois começam a tocar por volta dos 1:55

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Black Keys: ouça inédita ''Lonely Boy''


O Black Keys disponibilizou em seu canal no Youtube um vídeo para a faixa inédita ''Lonely Boy'', faixa fará parte de seu próximo álbum El Camino, e que será lançado no dia 6 de dezembro.

''Lonely Boy'' será lançada juntamente com ''Run Right Back'' (outra que vai estar em El Camino) num vinil de 12 polegadas no Record Store Day Friday Series, no dia 25 de novembro.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Assista ao novo clipe do Pearl Jam


O novo clipe do Pearl Jam, ''Not For You'', foi disponibilizado ontem no site do grupo. O vídeo, na verdade, é um de teaser do documentário Pearl Jam Twenty, dirigido por Camerow Crowe (Quase Famosos, Tudo Acontece em Elizabethtown), e o clipe foi editado por ele.

Decemberists: ouça duas inéditas do novo EP


O Decemberists liberou duas faixas de seu novo EP, Long Live The King, para audição. São elas ''E. Watson'', que abre o play, e ''Foregone''. O disquinho, que também conta com um cover de ''Row Jimmy'' (Greatfull Dead), só sai no dia 1 de novembro, e foi composto durante as gravações do elogiado novo álbum do grupo, The King Is Dead.

Clique aqui para ouvir:

''E. Watson''

''Foregone''

Kasabian: assita ao clipe de ''Re-Wired''


Depois de ''Switchblade Smiles'' e ''Days Are Forgotten'', Velociraptor! o novo álbum do Kasabian ganha o seu terceiro vídeo clipe. A faixa escolhida foi ''Re-Wired'' - mais animada do que as anteriores. O vídeo é novamente super produzido, e mostra a banda em uma perseguição de carro, com uma aparição do personagem Vlad The Empaler.

Quais os melhores discos dos últimos 15 anos?


O New Musical Express abriu ontem uma enquete no seu site para descobrir: quais são os melhores discos dos últimos 15 anos? A votação funciona da seguinte maneira: você avalia um álbum de 0 à 10, e em seguida, outro aparece, e você o avalia novamente. Não é obrigatório votar em todos, o que evita o velho ''não ouvi e não gostei''.

A lista é atualizada a cada 30 minutos, e de um dia para outro, muitas mudanças acoteceram. Os três discos do Arcade Fire estavam no top 20, e agora apenas a estréia Funeral marca presença. O cultuado Is This It, do Strokes, saiu do primeiro para a oitava posição. Mesmo assim, apesar das mudanças, algumas figurinhas já são presença quase garantida no fim da votação, como OK Computer, do Radiohead.

Clique aqui para participar da votação.

Confira os primeiros colocados da votação (até o momento da publicação dessa postagem).

1. Placebo - Without You I'm Nothing (1998)
2. Muse - The Origin Of Symmetry (2007)
3. Radiohead - OK Computer (1997)
4. Muse – Absolution (2003)
5. Coldplay - Viva La Vida (2008)
6. Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am That's What I'm Not (2006)
7. Red Hot Chili Peppers - Californication (1999)
8. The Strokes - Is This It (2001)
9. Radiohead – In Rainbows (2007)
10. Coldplay - A Rush Of Blood To The Head (2002)
11. Gorillaz - Demon Days (2005)
12. Radiohead – Kid A (2000)
13. Queens Of The Stone Age - Songs For The Deaf (2002)
14. Arcade Fire – Funeral (2004)
15. Oasis - Be Here Now (1997)
16. Franz Ferdinand – Franz Ferdinand (2004)
17. Vampire Weekend - Contra (2010)
18. The White Stripes - Elephant (2003)
19. Coldplay – Parachutes (2000)
20. Amy Winehouse - Back To Black (2006)

Paul McCartney lançará álbum de inéditas em fevereiro


Paul McCartney lançará em fevereiro o seu primeiro álbum de estúdio em 5 anos. Gravado entre Londres e Los Angeles, o sucessor de Memory Almost Full (2007), conterá faixas inéditas do ex-Beatle e regravações de standards antigos, antes da explosão do rock n' rool. Ainda não há título definido para o disco, mas há boatos de que se chamará My Valentine.

Metallica lançará filme em 3D


Depois de excursionar com o Anthrax, Slayer e Megadeh no Big 4 e gravar o controverso Lulu em parceria com Lou Reed, o Metallica irá financiar um filme em 3D. O projeto contará com ajuda do produtor Charlotte Huggins, que já trabalhou no filme Jornada Para o Centro da Terra, também lançado em 3D.

De acordo com o site Deadline, a banda está à procura de um diretor para começar a gravar o filme. Não há mais nenhuma informação se o projeto será um show ao vivo ou uma narração, apenas de que será em 3D.

Raimundos confirmado no SWU‏


O festival SWU, que acontece em Paulínia, interior de São Paulo, nos dias 12, 13 e 14 de novembro, confirmou hoje a presença de mais um grupo nacional no line-up: Raimundos, que sobe ao palco principal no dia 14, mesmo dia em que se apresentam Faith No More, Alice In Chains, Megadeth e Stone Temple Pilots. Segundo o anúncio no site do festival, a banda brasiliense é uma das mais pedidas pelas redes sociais, e apesar de ter lançado um novo álbum recentemente, Roda-Viva, a maioria do set-list deve focar nos hits mais conhecidos, como ''A Mais Pedida'' e ''Me Lambe''.

Autoramas: novo álbum disponível para audição‏


Música Crocante, o sexto álbum do trio Autoramas, e primeiro de inéditas em quatro anos, foi disponibilizado na íntegra para audição gratuita. O álbum foi financiado por 149 fãs através do sistema de financiamento coletivo crowdfunding, arrecadando R$ 14.562,03. Além das 11 músicas principais, há também duas faixas bônus, e entre elas, uma versão instrumental do clássico do New Order ''Blue Monday".

Clique aqui para ouvir Música Crocante

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Novo disco do Megadeth já vazou; baixe aqui


Até demorou, mas o novo e muito aguardado disco do Megadeth finalmente vazou. Já faz um bom tempo que o grupo vem apresentando o primeiro single ''Public Enemy No. 1'' em shows ao vivo, mas o lançamento oficial do álbum, via Roadrunner Records, gravado na Califórnia e produzido por Johnny K, só acontece no dia 1 de novembro. Segundo o guitarrista e dono da banda Dave Mustaine, ''as guitarras soam mais clássicas, como Black Sabbath, mas com um pouco de modernidade, como o Queens Of The Stone Age''.



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Stream: '1001 discos para ouvir antes de morrer'


De Frank Sinatra à 2Pac; de Miles Davis à Metallica. Todos os estilos e gêneros musicais estão presentes no livro 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer, editado pelo co-fundador da Rolling Stone americana Robert Dimery, e com textos de mais de 90 críticos musicais de renome internacional. Apesar do evidente destaque para o rock e pop, mas com bastante espaço para o jazz, reggae, música experimental, música africana e até MPB. Uma verdadeira bíblia para os amantes da música, com textos interessantes e recheados de curiosidade

Em viagens pela internet, deparei-me com o site Radio3net, que disponibiliza todos os 1001 álbuns para audição gratuita e na íntegra, de modo fácil e simples de navegar. Para quem quer ouvir o disco, mas sem baixá-lo e não gosta de ficar procurando faixa por faixa pelo Youtube, é uma mão na roda. Acesse e diga o que achou!

Clique aqui para acessar a seção de stream dos 1001 álbuns 

domingo, 23 de outubro de 2011

Assista: Arcade Fire e Neil Young juntam forças em evento beneficente


No sábado, 22, durante o festival beneficente Bridge School Benefit, dois grandes nomes nomes do rock se subiram ao palco juntos. Ambos canadenses, mas de diferentes gerações: Neil Young, que já tem mais de quarenta anos de carreira e é considerado o ''avô do grunge'', e o Arcade Fire, um dos grupos mais importantes da música pop atual e vencedores do grammy de disco do ano em 2010, juntaram-se para tocar ''Helpless'', uma das mais belas composições de Young, de 1970. O veterano já demonstrou sua admiração pelo grupo conterrâneo durante o Juno Awards, no ano passado, onde tocou ''Rococo'', do Arcade Fire, e exclamou: ''que grande banda!''.

Álbum da semana: High Violet - The National



Por Gabriel Augusto

Ah, lágrimas de encanto! Este maravilhoso disco tem o incrível poder de seduzir quem o escuta, mesmo soando melancólico e introvertido quase que o tempo todo. A banda The National vem se especializando cada vez mais em fazer isso. Em Alligator, de 2005, e principalmente em Boxer, de 2007, a banda já demonstrava essa capacidade. Mas o ápice chegou neste sensacional disco.

Suaves melodias, fruto de um delicado trabalho instrumental, vão ganhando corpo progressivamente, além de casarem-se perfeitamente com a voz grave e apaixonante do barítono Matt Berninger. Usando muito bem as analogias, as letras falam de amor, solidão, tristeza e outros sentimentos conflitantes sem piequice ou burocracia demais.

“England”, a que mais gosto, “Sorrow” e “Vanderlyle Crybaby Geeks” são as mais tristes. Elas têm a capacidade de levar às lágrimas aqueles que as escutam, e são irresistivelmente dominadas pelo desespero. “Runaway” é outra bela música que se encaixa nessa descrição. “Afraid of Everyone” e “Bloodbuzz Ohio” são as mais agitadas, mas não fogem do contexto da aflição e agonia. “Conversation 16” é sem dúvida uma das melhores, ou talvez a melhor. Mostra-se também uma das mais sacolejantes. “Anyone’s Ghost” e “Lemonworld” tem refrões que colam na mente. “Little Faith”, como já diz o próprio nome, discorre sobre a falta de fé, e soa como uma forma de protesto, mesmo que discretamente. “Terrible Love” traz uma simpática letra, onde o amor é tratado como assustador, além de uma melodia bem bacana.

Enfim, é um disco excelente e pode até ser encarado como um clássico, sem demagogia! Há de se destacar também o ótimo trabalho de Bryan Devendorf na bateria. Com seus traços de Pós-Punk, The National pode não ter atingido o status de outras bandas indie consagradas, como Arcade Fire e Franz Ferdinand, mas talvez este seja o segredo dessa cinzenta e espetacular banda, nascida em Ohio, mas que se criou no Brooklyn.

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Tracklist:

01 – Terrible Love
02 – Sorrow
03 – Anyone’s Ghost
04 – Little Faith
05 – Afraid of Everyone
06 – Bloodbuzz Ohio
07 – Lemonworld
08 – Runaway
09 – Conversation 16
10 – England
11 – Vanderlyle Crybaby Geeks

Lady Gaga lançará álbum de remixes; ouça uma faixa e veja tracklist


Depois de Radiohead e Death Cab For Cutie, Lady Gaga irá lançar um álbum de remixes de seu último trabalho, Born This Way. A versão remixada do disco chega às lojas no dia 21 de novembro, e tem participações de The Horrors, Two Door Cinema Club, Metronomy, Goldfrapp, Foster The People e outros nomes badalados da cena alternativa.


Confira o tracklist de Born This Way Remix e ouça a versão de ''You and I'' do Wild Beasts.

01 Zedd: "Born This Way"
02 Goldfrapp: "Judas"
03 Foster the People: "The Edge of Glory"
04 Wild Beasts: "Yoü & I"
05 The Weeknd & Illangelo: "Marry the Night"
06 Michael Woods: "Black Jesus † Amen Fashion"
07 The Horrors: "Bloody Mary"
08 Guena LG: "Scheiße"
09 Gregori Klosman: "Americano"
10 Two Door Cinema Club: "Electric Chapel"
11 Metronomy: "Yoü & I"
12 Hurts: "Judas"
13 Twin Shadow: "Born This Way"
14 Sultan & Ned Shepard: "The Edge of Glory"
15 Röyksopp: "Judas" (faixa exclusiva do iTunes)

As próximas atrações do Lollapalooza Brasil?


O blog Popload, escrito pelo respeitado jornalista Lúcio Ribeiro, publicou um post em que apurou dez bandas que, segundo ele, farão parte da edição brasileira do festival Lollapalooza em 2012. Fundado pelo vocalista do Jane's Addiction, Perry Farrel, o festival itinerante já acontece há 15 anos e é um dos maiores eventos musicais da atualidade.

Além do Foo Fighters e Jane's Addiction, que já foram confirmadas anteriormente e devidamente anunciados no blog, o jornalista afirmou que as seguintes bandas participarão do festival:

YEAH YEAH YEAHS // ARCTIC MONKEYS // TV ON THE RADIO // MGMT //FOSTER THE PEOPLE // CAGE THE ELEPHANT // BIG AUDIO DYNAMITE // SKRILLEX

As atrações devem ser confirmadas na metade do mês que vem, e os ingressos serão vendidos após o anúncio. O evento acontece nos dias 7 e 8 de abril em 2012.

Curtiu? Acha que todos eles vão participar mesmo? Comente.

Estudo aponta que ouvintes de heavy metal têm tendência a depressão


Um estudo realizado pela Universidade de Melbourne, na Austrália, afirma que adolescentes que ouvem heavy metal são mais suscetíveis à depressão e outras distúrbios mentais, segundo o site Music Radar.
Katrina McFerran, a médica responsável pela pesquisa, examinou os efeitos de diferentes estilos musicais em 50 jovens entre 13 e 18 anos, além de um questionário com outras mil pessoas. Ela concluiu que canções de bandas metaleiras são usadas de "maneira negativa".

"A maioria dos jovens escuta uma variedade de estilos de uma maneira positiva; para se distanciar de multidões, melhorar o humor ou para ter energia durante uma atividade física. Mas adolescentes com risco de depressão tendem a ouvir música, especialmente o heavy metal, de uma maneira negativa. Um exemplo seria ouvir repetidamente o mesmo álbum e nada mais. Eles fazem isso para se isolar e escapar da realidade", disse.
Se o comportamento persistir por um período de tempo, Dra. Katrina explica que a pessoa pode "estar sofrendo de depressão ou ansiedade, e em grande escala, pode gerar uma tendência ao suicídio". A médica ainda afirmou que outros gêneros, como rap, rock e pop não têm o mesmo efeito.

Extraído do site O Globo

A reunião do Stone Roses na NME da semana


A NME da semana traz uma matéria especialíssima sobre a recente reunião do combo britânico Stone Roses, pioneiro da cena madchester e grande referência do britpop, revelando porque ''esse é o maior evento musical dos últimos anos'', além de dois pôsters exclusivos. Tem também entrevista com o dupla francesa Justice, que a publicação diz ser os deuses do rock do século XXI e o Arctic Monkeys respondendo perguntas feitas pelos leitores da revista.

Download

Aspas #7

As melhores frases dos músicos são reunidas semanalmente na seção Aspas. Essa semana tem ex-Weezer prevendo a própria morte; Rob Halford agradecendo às fãs; empresário adiantando novidades do Muse; Scott Ian contra downloads e a volta do Stone Roses.

''Sonhei que eu morria no final de semana (ataque cardíaco enquanto dormia). Tenho que escrever meus últimos desejos hoje''.
Mikey Welsh, ex-baixista do Weezer, prevendo sua morte pelo Twitter.

''Com sorte o disco sai em outubro do ano que vem''
Anthony Addis, empresário do Muse em entrevista à Billboard.

''Mesmo sabendo que sou gay, elas ainda tentam algo. Deus abençoe minhas fãs femininas''
Rob Halford, frontman do Judas Priest.

''O pessoal se acha descolado porque odeia o mainstream e ouve apenas aquela merda de rap chato e super lírico que ninguém conhece. Me pergunto se as bandas indie de rock também lidam com essa merda''.
Tyler, The Creator no Twitter

''Se alguém me desse o poder de apagar a internet de nossas vidas, assim faria. Conteúdo artístico não é gratuito. As pessoas roubam e isso é errado. É o lado inconseqüente da rede”.
Scott Ian, guitarrista do Anthrax, em entrevista à revista americana Forbes.


“Nós vamos dominar o mundo novamente. Está acontecendo”
Ian Brown, líder do Stone Roses, anunciando a volta do grupo inglês

sábado, 22 de outubro de 2011

Review: Chico Buarque - Chico



Por Gabriel Albuquerque


Já faz um bom tempo que Chico Buarque não passa de um memória para música brasileira e de reconforto para corações nostálgicos. Antes um artista inquieto, que não se contentou com a imagem de bom moço e passou a tecer críticas ferozes à sociedade e ao regime militar, a música Chico estava à mais de uma década ligada apenas à coletâneas que trazem sempre o mais do mesmo. Mas esse ano, o músico resolveu sair do casulo e lançar Chico, seu primeiro disco de inéditas em dez anos.

Para a divulgação do material, foi usado um sistema conectado à internet e os novos meios de comunicação - Chico chegou até a fazer uma transmissão ao vivo de seu apartamento apresentando algumas das novas canções.

Por outro lado, o conteúdo do disco é bem mais simples. Como há estabilidade financeira, não há uma grande urgência para o lançamento, e o clima é acessível e descontraído. Os arranjos são minimalistas, a produção linear e as letras são mais simples do que o de costume, ainda que por vezes se perca em divagações poéticas, como na faixa de abertura ''Querido Diário'', com o verso ''amar uma mulher sem orifício''.

O seu relacionamento com a jovem música Thaís Gulin inspirou Chico na hora de compor. ''Essa Pequena'', ''Tipo Um Baião'' e ''Sem Você'' são claramente pessoais e têm belas letras. O samba ''Sou Eu'', sucesso na voz de Diogo Nogueira mas de composição de Chico, com participação do sambista Wilson das Neves, é mais descontraída, e também segue uma linha de assimilação imediata.

Por se tratar de Chico Buarque, uma boa parte do grupo procura algo a mais e outros sentidos em suas letras. Chico não tem nada disso. É um disco simples, com letras doces e instrumental relaxante, perfeito para uma tarde preguiçosa de domingo e para quem busca um som para descansar, mas que também tenha conteúdo.


 Nota 7,0


Tracklist:

01 Querido Diário
02 Rubato
03 Essa pequena
04 Tipo um baião
05 Se eu soubesse
06 Sem você nº 2
07 Sou eu
08 Nina
09 Barafunda
10 Sinhá

Nightwish: veja video das gravações de "Imaginaerum"

O Nightwish disponibilizou ontem um making of da gravação do disco "Imaginaerum", onde Tuomas Holopainen - tecladista, líder e principal compositor da banda - fala sobre como está a realização do álbum.

"Storytime", o primeiro single, está com lançamento previsot para novembro, e o disco chegará as lojas em janeiro de 2012 pela Laser Company, no Brasil, e pela Nuclear Blast, mundialmente.

Confira o video abaixo:

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pain Of Salvation: guitarrista sai da banda para focar na família


Johan Hallgren, guitarrista da banda de metal progressivo sueca Pain Of Salvation, sai da banda para passar mais tempo com sua esposa e filha. O músico participará da turnê conjunta com o Opeth, outro grande do prog metal,e saíra do Pain Of Salvation. Leia a nota divulgada por ele:

''Estou deixando a banda com alegria e tristeza. Preciso ficar mais próximo da minha filha e do meu filho que está para nascer; eles serão meu maior interesse por toda minha vida juntamente com minha esposa. Vou sentir falta de todos que eu conheci durante os anos de banda, que sempre vai ter um lugar no meu coração. Continuem acompanhando Pain Of Salvation - a melhor banda do planeta! Desculpe se os decepcionei; já sinto saudades.

Review: Iced Earth - Dystopia

Por Rorigo Luiz

Não dá pra negar o ótimo gosto de Jon Schaffer para vocalistas. Depois de aparecer para o mundo com Matt Barlow com o disco Burnt Offerings e recrutar Tim Ripper Owens após a saída de Matt - que voltaria ao grupo em 2007 - o guitarrista e líder do Iced Earth chamou para seu novo disco o desconhecido Stu Block, após nova saída de Matt, este ano. E a escolha não foi difícil de ser feita. Schaffer já tinha visto a performance de Stu com sua banda, Into Eternity, quando eles abriram um show para o Iced Earth em 2008. Jon decidiu investir no vocalista, apesar dos diversos demos e currículos que chegaram até suas mãos. Além disso, a banda canadense faz parte do selo  Century Media, o mesmo do Iced Earth, o que facilitou bastante o processo.

E o vocalista tirou qualquer receio que os fãs poderiam ter com a ótima nova versão para a clássica "Dante's Inferno", lançada pouco tempo antes do álbum, mostrando muito segurança. E para quem não ouviu a nova versão, ele mostra logo na música de abertura deste disco, a faixa-título "Dystopia", do que é capaz. Stu consegue mesclar elementos de Owens e Matt, com boas variações entre agudos cortantes, vocais rasgados e tons mais graves e agressivos, transitando entre eles com impressionante facilidade. Além disso, o entrosamento com a banda é total, como se eles sempre tivessem tocado juntos.

Além da ótima performance do vocalista, a música engana com seu início de ares épicos em marchas de guerra, que é até convidativo, mas é rapidamente interrompido pelo grito rasgado de Stu e os riffs galopantes de Jon Schaffer. A faixa mantém o costume da banda com seu grandioso e hipnotizante refrão, que gruda logo na primeira audição. O pequeno clima épico no início se restringe apenas a essa faixa e "Tragedy And Triumph". No geral, as canções são mais diretas e viscerais do que nos trabalhos anteriores e contam com maior peso e agressividade, mas as baladas ainda têm seu espaço reservado.

"Anthem" possui uma intro tranquila, que evolui para um riff melódico em um ritmo cadenciado, e tem um grandioso - e belíssimo - refrão, além de uma letra também belíssima. "Boiling Point" e "Days Of Rage" são as mais curtas do disco, e surgem como um soco na cara, duas verdadeiras pedradas como há muito tempo a banda não fazia. "Anguish of Youth" é uma canção títpica do Iced Earth, uma semi-balada bem pesada e com refrão bastante grudento, bem como "End Of Innocence", que relata a luta da mãe de Stu contra o câncer, e proporciona um momento mais refrescante depois de uma sequência bastante intensa.

"V" e "Dark City" são homenagens aos filmes "V De Vingança" e "Cidade das Sombras", que, como Schaffer disse, "têm uma visão distópica da sociedade", na qual o disco procura focar. A primeira mostra toda a versatilidade de Stu, entoando gritos de guerra no refrão, e a segunda vai ascendendo cadenciadamente até explodir num riff melódico e absolutamente empolgante no final. "Equilibrium" segue a linha das anteriores, e foi feita sob medida para os fãs saudosistas, com riffs precisos e vocais bastante agressivos. "Soylent Green", que tem nome baseado no filme homônimo, e "Iron Will" são as faixas bônus. A primeira é bem abaixo do restante do álbum, mas a segunda tem ótimos solos e resgata o clima de Horros Show. "Tragedy And Triumph"  também começa com uma bateria num ritmo marcial, mas, assim como em "Dystopia", isso acaba e a música acaba se revelando um autêntico speed/heavy metal com coros. Há atéespaço para uma brincadeira, com a banda cantando uma música em meio a muitas risadas, mostrando que o clima no grupo não poderia ser melhor. Há também um String Mix (alguém sabe dizer o que é isso?) para "Anthem", totalmente igual a versão original.

Dystopia é um álbum excelente, envolvente do início ao fim, e resgata o que há de melhor na banda. Os riffs poderosos e as galopadas dinâmicas de Jon Schaffer voltaram, além das excelentes composições, que vinham deixando a desejar nos últimos discos, especialmente as letras, que agora abordam temas mais mundanos e próximos da realidade. O disco traz toda aquela paixão que os fãs sempre citam, e isso se deve ao incrível trabalho nos vocais. Stu conegue absorver todas as variadas emoções das canções e as imprime com muita vontade. Se ele é melhor que Matt, é discutível, mas sua performance faz surgir num futuro próximo essa discussão. Enfim, disco pra Headbanger nenhum botar defeito.


Nota 9,0

Tracklist:
01. Dystopia
02. Anthem
03. Boiling Point
04. Anguish Of Youth
05. V
06. Dark City
07. Equilibrium
08. Days Of Rage
09. End Of Innocence
10. Soylent Green
11. Iron Will
12. Tragedy And Triumph
13. Anthem (String Mix)

Ouça faixa inédita dos Rolling Stones


''No More Spats'', faixa inédita gravada pelo Rolling Stones em 1978 em Paris, está disponível para audição. A música integra a edição deluxe de Some Girls, disco lançado naquele mesmo ano pela banda inglesa, e foi descoberta pelo produtor Don Was.

A canção traz Mick Jagger tocando piano elétrico; Keith Richards no piano acústico; Ron Wood com 'glissando guitar'; e  Charlie Watts e Bill Wyman na bateria e baixo respectivamente. Clique abaixo para ouvir ''No More Spats''.

Novo álbum de Leonard Cohen no ano que vem


Aos 77 anos de idade, o lendário compositor canadense Leonard Cohen, irá lançar o seu 12º álbum de estúdio. Old Ideas será o sucessor de Dear Heather, de 2004, e trará 10 faixás inéditas.

Cohen iniciou-se na música nos anos 1960, após ter consolidado uma forte e premiada carreira literária. Consagrou-se com seu folk-poético focado no lirismo. Apresentou-se no Newport Folk Festival, onde foi descoberto pelo produtor John Hammond (o mesmo que descobriu Bob Dylan), e desde então, lançou discos antológicos como Songs Of Love And Hate e Songs From a Room, aclamados por público e crítica.

Quando perguntado se iria fazer turnês, o músico respondeu: ''Se Deus quiser. Eu nunca sei bem se haverá ou não uma tour''.

Resultado da enquete: melhores shows do Rock In Rio


Encerrou-se a enquete. Perguntamos aos nossos leitores: ''quais foram os melhores shows do Rock in Rio 2011?''. O resultado já de se esperar, mas não com a grande vantagem que teve sobre as demais atrações do festival. Confira abaixo o resultado da votação.

Metallica - 61%
Slipknot - 33%
Stevie Wonder - 31%
Sepultura e Tambours du Bronx - 22%
Skank - 13%
Coldplay - 13%
Red Hot Chilli Peppers - 13%
System Of a Down - 11%
Janelle Monaé - 11%
Mike Patton/Mondo Cane - 11%
Elton John - 11%
Marcelo D2 - 2%
Outros - 22%

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Chico Buarque na nova Rolling Stone Brasil


A versão brasileira da Rolling Stone completa cinco anos, e para comemorar, traz uma entrevista especial com Chico Buarque, ''o maior compositor vivo do país'', onde ele fala sobre política, música e família. A revista também lista as 70 maiores canções de Bob Dylan, com depoimentos de Bono Vox, Mick Jagger,  Chris Martin, Lenny Kravitz; traça a história da corrupção brasileira; e fala com exclusividade com Noel Gallagher, que ainda comenta o fim do Oasis.

Clique aqui para saber mais

Cobertura completa: No Ar Coquetel Molotov 2011

Por Gabriel Albuquerque

O festival pernambucano No Ar Coquetel Molotov aconteceu esse final de semana no Teatro da UFPE, em Recife. O que começou como simples programa de rádio é hoje um dos eventos culturais mais importantes do país, e apresenta bandas nacionais e internacionais que tem menor visibilidade no mercado à um público maior. A edição de 2011 manteve a maestria das anteriores com a mescla de novos grupos como Guillemots e Romulo Fróes, com os já consagrados Lobão e Racionais MC's.

Pela segunda vez consecutiva, o festival também foi prolongado por Salvador, que recebeu shows de Lobão, Guillemots, Mundo Livre S/A, Mombojó, comemorando 10 anos de carreira, a lenda viva Tom Zé, que fez aniversário no palco, entre outros. Confira as resenhas dos oito shows do palco principal em Recife:

Primeira noite

Maquinado
O projeto solo do guitarrista da Nação Zumbi, Lúcio Maia, abriu as atividades no palco principal do festival, que ainda estava povoado, pelo fato de concorrer com outros eventos como o PE Folia e a primeira Virada Multicultural do Recife.

Já prata da casa, o público recebeu o guitarrista de braços abertos. Maia devolveu na mesma moeda com uma apresentação bem despojada, cumprimentando a platéia com frequência entrelaçadas com músicas que misturam guitarra pesada com elementos de música eletrônica e africana, como ''Bem Vinda ao Inferno'' e ''Dandara'', respectivamente.

Não foi uma grande performance, mas foi agradável e serviu de aquecimento. No fim do show, o guitarrista ainda convidou o público para assistir à Nação Zumbi, poucas horas depois, na Virada Multicultural: ''sigam-me os bons''.


HEALTH
Com apenas dois discos lançados e história relativamente curta, pouco esperava-se dessa banda americana de Los Angeles. Mesmo assim, quando o quarteto subiu ao palco e começou a tocar seu rock lo-fi com bateria pesada, guitarra distorcida e influências da noise music (tipo de som que costuma ser execrado por um público mais popular), logo cativou a atenção do público

O repertório foi focado no último disco da banda, Get Color (2009), com faixas como ''Die Slow'' e ''Eat Flesh'', mas também foram interpretadas canções de sua estréia, como ''Heaven''. Eles também investiram bastante na hair choreography (leia-se: se jogou no cabelão).

Mostrou um grupo que sabe a diferença entre o experimentalismo e exibicionismo.  Uma agradável surpresa, seguindo a ideia do festival: mostrar boas bandas independentes para um público maior.

Guillemots
Esse grupo já é bem conhecido na cena inglesa. O single ''Get Over It'' alcançou o 20º na parada e o álbum Red (2008) chegou ao 9º lugar. Também foi indicado à dois dos mais importantes prêmios britânicos, o BRIT Award e Mercury.

No Brasil a banda teve repercussão maior pelo seu tecladista, o paulista MC Lord Magrão, e músicas como ''Trains to Brazil'' (um de seus hits mais aguardados), ''São Paulo''. Sendo assim, ingleses já eram aguardados por um pequeno grupo de pós-adolescentes, que cantavam juntos canções como ''I Must Be a Lover'' e as já citadas ''Get Over It'' e ''Trains to Brazil''. Ao contrário da atração anterior, o Guillemots investiu pouco nas músicas de seu novo álbum, Walk The River.
A dúzia de fãs convictos saíram satisfeitos, e o público geral, que esperava impacientemente por Lobão, aprovou.


Lobão
Não era pra ele estar lá. Lobão entrou no line-up às pressas, depois do cancelamento em cima da hora do grupo inglês The Fall, com o líder Mark Smith alegando problemas de saúde. Mas o multi-instrumentista estava longe de ser visto com maus-olhos: alguns meses atrás, seu show na Concha Acústica (no mesmo teatro da UFPE, onde acontece o Coquetel Molotov) foi cancelado pelas fortes chuvas na capital pernambucana.

Apesar de um leve problema na garganta, Lobão fez um show bastante energético e revelou-se um ótimo guitarrista ótimos solos e com uma banda de apoio igualmente competente. O set-list mesclou canções menos conhecidas com todos os seus maiores sucessos como ''Vida Louca Vida'', ''Décadence Avec Élégance'', ''Me Chama'', ''Rádio Blá'' e ''Essa Noite Não''. O músico também soube encaixar bem as suas músicas novas, que vem apresentando recentemente, como ''Agora é Tarde''. No bis, ainda veio com uma boa versão de ''Help'', dos Beatles e ''Corações Lisérgicos'', até a saudação final: ''obrigado Recife. Foi Bíblico!''.

Típico dos grandes nomes do rock brasileiro, com hits do início ao fim, que agradam à todos e sempre garante um show de qualidade.




Segunda noite


Romulo Fróes
Desde que lançou seu primeiro disco, em 2006, esse músico paulista vem reformulando o samba (que nos últimos tempos tem sido recebido com reverência irritante pelas novas gerações) com abordagens minimalistas e letras obscuras cheias de jogo de palavras.

A maior parte do set-list focou o novo e elogiado álbum Um Labirinto Em Cada Pé, incluindo a dramática introdução ''Olhos da Cara'', recebida com atenção assustadora do público no teatro, que ainda era pequeno.

Apesar da qualidade inquestionável das composições  e da muito competente banda de apoio, o músico não demostrou nenhuma empatia com o público, que passou a ignora-lo e empolgava-se apenas com os solos e frequente distorções do guitarrista Guilherme Held, que se permitiu aumentar um pouco mais o volume do seu instrumento.

A música executada foi impecável, mas faltou presença de palco e um pouco mais de simpatia para instigar a audiência. Não era dificil encontrar alguém dormindo nas cadeiras do teatro.

The Sea and The Cake
Apesar de estar na ativa há mais de uma década, o grupo americano The Sea and The Cake, que une indie rock com influências de jazz é praticamente desconhecido.

Para o festival, trouxe músicas do recém lançado The Moonlight Butterfly, que tem boas músicas e que prezam pela melodia, como''Up On The North Shore''.

Mas o que aconteceu foi um fracasso. A banda tocava num evidente piloto automático, e com exceção do sempre vibrante baterista John McEntire, nenhum transparecia alegria ou prazer, tocando como se fosse uma obrigação. O guitarrista e vocalista Archer Prewitt, que cantou num volume incompreensível, não olhou para público em momento algum, e as simplórias melodias de guitarra dos discos perderam toda a beleza ao serem excutadas com frieza constragedora nesse que foi o pior show do festival.





 China
O cantor pernambucano está no auge da carreira. Seu trabalho como carismático apresentador da MTV Brasil despertou curiosidade em sua música, que agora tem um alcançe muito maior.

Sua energia e natural interação com o público mais músicas de refrão fácil e a grande vontade de tocar no festival (que segundo ele sempre traz um grande interessante mais orgulho por acontecer na sua querida cidade natal) já anunciavam que a apresentação seria de qualidade. Mas ele foi além. Não se intimidou com o teatro lotado (em sua maioria esperando para ver Racionais, que tocava na sequência), e logo fez o convite para que a audiência se levantar e dançar.

Seus fãs sabiam todas as letras do início ao fim (o pernambucano chegou a entregar o microfone à uma fã durante a balada ''Terminei Indo''). O teatro vibrou com ''Distante Amigo'' e ''Nem Pensar em Você''; a conterrânea Ylana Queiroga participou de um bom dueto em ''Mais Um Sucesso Pra Ninguém''; mas o ponto mais alto foi o encerramento, com ''Só Serve Pra Dançar'', onde China chamou todos para subir no palco e dançar junto com ele.






Racionais MC's
Uma das atrações mais aguardadas do festival, gerou grande estranhamento pelo fato de ter que tocar em um teatro. Mas ao contrário do que diziam os comentários preconceituosos, o show decorreu sem confusão alguma.

 Poucos minutos após o termino do show de China (que teve humildade pra reconhecer que o público queria mesmo era Racionais), o ''gargarejo'' do palco se abarratou com um público totalmente diferente da apresentação anterior. Os indies mais comuns no festival deram lugar à pessoas de classes sociais mais baixas, alguns de cidades do interior do estado, que foram apenas para ver a trupe comandada por Mano Brown.

Os fãs estavam altamente ansioso e ensadecido. Bastou as picapes do DJ KLJ serem trazidas ao palco para o público enlouquecer. Quando o grupo deu às caras, o teatro inteiro entrou em êxtase. Os hits ''Negro Drama'', ''Homem na Estrada'', ''Jesus Chorou'' (que contou com a participação de Helião, da RZO de São Paulo), ''Vida Loka Parte 1'' tinham todos os seus versos críticos entoados quase como um cântico sagrado.

A banda abriu com outro sucesso, ''Artigo 157'', também cantada em uníssono por todos os presentes. O microfone de Brown pifou no fim da canção, que foi completada pela audiência.Apesar desse problema mais a baixa qualidade de som, que dificultava a compreensão das letras, e o expressivo consumo de drogas dentro do teatro (para todo tinha alguém enrolando um cigarro de maconha), o show foi histórico.

A todo momento o palco era invadido por algum fã, que abraçava, tirava foto, filmava e tudo mais. Depois disso, descia voltava para o seu lugar. Até alguns seguranças se deixaram levar e filmavam o show. Quando o champanhe foi aberto em ''Vida Loka Parte 2'', foi inevitável segurar o público, que tomou todo o palco do teatro à ponto de não se ver mais nenhum integrante da banda. Uma cena inesquecível, provando que a música tem sim o poder de quebrar barreiras e destruir preconceitos.

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