Procurando resgatar a sonoridade das bandas de rock dos anos 70 e todo o seu brilhantismo, o guitarrista Michael Amott (Arch Enemy) , depois de sua saída do Carcass fundou o Spiritual Beggars em 1994. E chamou um time de peso para isso, com músicos de qualidade indiscutível, como o baixista Sharlee D'Angelo (Mercyful Fate, Arch Enemy, Witchery), o baterista Ludwig Witt (Firebird) e o tecladista Per Wiberg (Opeth). E este disco conta ainda com a estreia de Apollo Papathanasio, vocalista do Firewind.
Este disco não tem tantas distorções quanto os anteriores, além de ter mais melodias, mas ainda assim é mais pesado e também mais voltado ao som setentista. Papathanasio contribui para isso, com sua voz potente e melódica, aliada às claras influências de Michael Schenker sobre Michael Amott, e à Per Wiberg, responsável pelo teclado e o nostálgico órgão Hammond.
O álbum começa com uma intro que leva o nome do disco, um pouco psicodélica, emendada em Lost In Yesterday, que dita o tom do disco com seu peso e melodias típicas dos anos 70. Star Born é um pouco mais alegre, mas segue a mesma linha. The Chaos Of Rebirth começa mais densa, com riffs arrastados, mas acelera do meio pro fim. We Are Free e Dead Weight são bem "sabbathicas", os riffs poderiam ter vindo diretamente de Tony Iommi. A bela e melancólica Spirit Of The Wind difere de todo o resto do álbum, mas é um dos destaques, com uma melodia simples de teclado do início ao fim. Coming Home e Concrete Horizon são ecos latentes de Deep Purple e Michael Schenker Group. A New Day Rising e a balada The Road Less Travelled, além da já citada The Chaos Of Rebirth, mostram uma sonoridade mais própria da banda, mas sem largar as influências setentistas. Believe In Me é o destaque do disco, com um riff sensacional que se estende por toda a música entre boas passagens de teclado. Na versão japonesa do álbum ainda encontramos um cover muito bem feito de Time To Live, do Uriah Heep.
No geral, o álbum não tem tantas novidades, o estilo que a banda se propõe a fazer também não permite muitas mudanças, exceto pela estreia de Papathanasio, que, sem dúvida alguma, faz a banda soar diferente, mas é um ponto positivo, pois o vocalista se entrega verdadeiramente às canções com uma emoção tangível, fazendo a banda soa ainda melhor do que antes. A qualidade das músicas é indiscutível, e o Sipritual Beggars ainda destila o seu som fino, com toda a pompa que o hard rock setentista merece, uma verdadeira homenagem à essa década tão importante para o Hard Rock e o surgimento do Heavy Metal.
No geral, o álbum não tem tantas novidades, o estilo que a banda se propõe a fazer também não permite muitas mudanças, exceto pela estreia de Papathanasio, que, sem dúvida alguma, faz a banda soar diferente, mas é um ponto positivo, pois o vocalista se entrega verdadeiramente às canções com uma emoção tangível, fazendo a banda soa ainda melhor do que antes. A qualidade das músicas é indiscutível, e o Sipritual Beggars ainda destila o seu som fino, com toda a pompa que o hard rock setentista merece, uma verdadeira homenagem à essa década tão importante para o Hard Rock e o surgimento do Heavy Metal.
Tracklist:
01. Return To Zero (intro)
02. Lost In Yesterday
03. Star Born
04. Chaos Of Rebirth
05. We Are Free
06. Spirit Of The Wind
07. Coming Home
08. Concrete Horizon
09. A New Dawn Rising
10. Believe In Me
11. Dead Weight
12. The Road Less Travelled
01. Return To Zero (intro)
02. Lost In Yesterday
03. Star Born
04. Chaos Of Rebirth
05. We Are Free
06. Spirit Of The Wind
07. Coming Home
08. Concrete Horizon
09. A New Dawn Rising
10. Believe In Me
11. Dead Weight
12. The Road Less Travelled
Japanese Bonus Track:
13. Time To Live (Uriah Heep Cover)
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