Por Gabriel Albuquerque
O Fleet Foxes estourou em 2008 após o lançamento disco de estréia, sucedido por dois EP´s e um assombroso sucesso no Myspace. O álbum, bastante influenciado por Bob Dylan e Beach Boys, apresentava um bom folk com refrões adoravelmente bobinhos. Uma surpresa lançada pela Sub Pop, sinônimo de barulho na década de 1990 que lançou bandas como Nirvana e Mudhoney.
Em Helplessness Blues, o quinteto deixa de lado a simplicdade e envereda pelos caminhos do pop barroco, com instrumentações ambiciosas e coros vocais angelicais; possível influência do supergrupo sessentista Crosby, Stills & Nash.
Mas toda a vontade de fazer algo grandioso resultou em um disco altamente pretencioso e com pouco conteúdo. Toda a aura imponente sugerida pela banda (que já começa pela a capa) é falsa e insossa. O que se salva são as belas melodias que aparecem com frequência, com em ''Montuzuma'', ''Grown Ocean'', ''Sim Sala Bin'' e na faixa-título. Mas uma das melhores canções é ''Bedouin Dress'', que cativa com uma deliciosa linha de violino.
O jornal inglês The Independent disse que Helplessness era ''atemporal e imortal'', enquanto uma das maiores fontes do rock alternativo, a Mojo, atribuiu-lhe nota máxima. Tudo isso disfarça a realidade do disco: uma egotrip pretensiosa, mas que tem lá o seu charme.
Nota 7,5:
Tracklist:
01 – Montezuma
02 – Bedouin Dress
03 – Sim Sala Bin
04 – Battery Kinzie
05 – The Plains Bitter Dancer
06 – Helplessness Blues
07 – The Cascades
08 – Lorelai
09 – Someone You’d Admire
10 – The Shrine An Argument
11 – Blue Spotted Tail
12 – Grown Ocean
02 – Bedouin Dress
03 – Sim Sala Bin
04 – Battery Kinzie
05 – The Plains Bitter Dancer
06 – Helplessness Blues
07 – The Cascades
08 – Lorelai
09 – Someone You’d Admire
10 – The Shrine An Argument
11 – Blue Spotted Tail
12 – Grown Ocean
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