Por Rodrigo Luiz
O Fleshgod Apocalypse surgiu em 2007, na Itália, da junção de integrantes de outras bandas de metal extremo, como o T.E.R, Hour Of Penance e Promaetheus Unbound. Abordando a Máfia como principal temática, o que estava faltando nos grupos italianos, a banda traz em Agony um verdadeiro abismo negro musical, uma mistura ousada do puro death metal com arranjos orquestrais ao fundo, que resulta num som abolutamente atmosférico, executado com muita técnica.
A faixa introdutória, Temptation, já dá uma mostra dessa atmosfera, e logo é seguida por The Hypocrisy, que é emendada na melodia da intro. A música é uma verdadeira pedrada, com fortes ataques de pedais duplos e vocais diversos, incluindo um vocal limpo agudíssimo, que contribui para sua atmosfera, mas possui um solo de guitarra um tanto melodioso.
A faixa seguinte é The Imposition, que mantém o nível de brutalidade lá em cima, com uma infinidade de blast beats e linhas vocais cheias de fúria. Porém, toda brutalidade é quebrada por uma tranquila passagem orquestral no fim, mas esse tempinho de paz logo é quebrado por The Deceit, que possui um pouco mais de mudanças de ritmo e um breve, mas ótimo solo, e um agudíssimo vocal limpo em alguns momentos, e é outra que termina tranquila.
O tom do álbum não muda muito, a paz conseguida no final de The Deceit é novamente quebrada por The Violation, a mais curta do álbum e também uma das mais extremas. Esta não termina tranquila como as outras e mantém a pegada até o último segundo, já emendada em The Egoism, a mais longa do disco, com muitas variações de andamento e passagens orquestrais, uma delas contando até com um vocal lírico feminino.
Em The Betrayal nada muda, riffs violentos e velozes, ataques de blast beats e brutalidade absoluta. A faixa seguinte é The Forsaking, que enfim dá uma trégua na velocidade. É bem cadenciada, mas ainda assim pesada, mantendo a atmosfera, com orquestrações carregadas e um suave piano ao fundo. The Oppression põe a coisa nos trilhos novamente, muita pancadaria e velocidade durante todos os seus 6:04, sem perder o pique. A última faixa, que nomeia o trabalho, é Agony, e serve como um descanso para toda atmosfera criada no disco, é inteiramente preenchida por um tranquilo piano e nada mais
Agony consolida a mudança que já vinha sendo anunciada no EP Mafia. Neste álbum as guitarras estão mais ausentes e as orquestrações ganharam mais destaque, o que ofusca alguns excelentes riffs, mas por outro lado, deixa o som ainda mais atmosférico aliado às alternâncias dos vocais, além da presença de um piano ao fundo. É mais um ótimo lançamento do Fleshgod Apocalypse, e confirma as suspeitas que a banda despertou em Oracles. Altamente recomendado aos fãs do death metal, seja melódico, brutal ou técnico.
Nota 9,0
Tracklist:
01. Temptation
02. The Hypocrisy
03. The Imposition
04. The Deceit
05. The Violation
06. The Egoism
07. The Betrayal
08. The Forsaking
09. The Oppression
10. Agony
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