Por Rodrigo Luiz
Desde a chegada de Angela Gossow, no álbum Wages Of Sin, o Arch Enemy vem adotando uma sonoridade mais melódica e acessível, o que não agradou tanto aos fãs mais antigos, mas impulsionou a carreira da banda e a tornou conhecida mundialmente. Há quatro anos sem lançar um álbum de inéditas, a banda deixou todos numa grande expectativa quando anunciou Khaos Legions. O novo álbum é ótimo, mas dá a sensação de que algo está faltando.
O álbum abre com Khaos Overture, uma instrumental que começa apenas com a guitarra de Michael Amott, que logo é seguida por baixo e bateria e "sons de caos", remete um pouco a Tears Down The Walls, de Anthems Of Rebellion. Uma passagem falada dá final a intro e impulsiona o riff simples de Yesterday Is Dead And Gone. A faixa conta com uma ótima performance dos irmãos Amott e abre o álbum de forma convincente.
Em seguida temos Bloodstained Cross, com riffs super rápidos, mostrando a veia thrash da banda, boas melodias de guitarra e um excelente solo. Under Black Flags We March tem boas linhas de baixo e um riff mais lento e pesado, canção bem ao estilo Arch Enemy pós-Anthems Of Rebbelion. No Gods, No Masters é uma boa música, mas fica totalmente deslocada do restante do álbum.
City Of The Dead bota o álbum nos trilhos novamente, com Angela Gossow despejando brutalidade, como também faz em Through The Eyes Of a Raven, uma das mais técnicas do álbum, alia peso, velocidade e boas melodias, com uma boa passagem de violão clássico no final. Cruelty Without Beauty e Cult of Chaos são rápidas e lembram um pouco a sonoridade de Burning Bridges, com ótima performance do baterista Daniel Erlandsson e dos irmãos Amott, que se destacam também na faixa seguinte, Thons In My Flesh.
Depois mais uma desnecessária faixa instrumental temos Vengeance Is Mine, com o melhor riff do disco, com uma pegada bem thrash à la Slayer, seguida da melódica Secrets, que soa um pouco power metal. A versão japonesa do álbum conta ainda com dois bônus, um cover de The Zoo, clássico do Scorpions, e a intrumental Snowbound, uma versão acústica da mesma lançada no álbum Wages Of Sin. The Zoo ganha uma boa dose de peso, mas assim como a faixa seguinte, fica um pouco a parte no álbum.
Khaos Legions não é o álbum que todos esperavam, mas ainda assim é um ótimo disco. Como de costume, os irmão Amott foram o destaque, com riffs e solos excelentes aliando técnica e feeling, e esse disco os credencia como uma das melhores duplas do metal atualmente. Um ponto negativo são as faixas instrumentais. Tirando a intro, elas são desnecessárias, principalmente Turn To Dust, que de certa forma quebra o ritmo por estar no meio de Thons In My Flesh e Vengeance Is Mine, duas faixas bem rápidas. Também sente-se a falta de um refrão marcante, mas, ainda assim, o álbum tem qualidade suficiente para figurar na consistente discografia do Arch Enemy e deixar a banda na elite do melodic death metal.
Nota 8,0
Tracklist:
1. Khaos Overture
2. Yesterday is Dead and Gone
3. Bloodstained Cross
4. Under Black Flags We March
5. No Gods, No Masters
6. City of the Dead
7. Through the Eyes of a Raven
8. Cruelty Without Beauty
9. We are a Godless Entity
10. Cult of Chaos
11. Thorns in My Flesh
12. Turn to Dust
13. Vengeance is Mine
14. Secrets
15. The Zoo (Sorpions cover)
16. Snowbound (Acoustic)
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