Por Douglas Paraguassu
Em meio a tantos lançamentos em 2011 de bandas já consagradas e outras buscando esse caminho e, em sua maioria de qualidade satisfatória, o Saxon, um dos grandes pilares do Heavy Metal tradicional, retorna aos holofotes com seu décimo nono álbum de inéditas, "Call To Arms". Sua capa traz uma releitura de "Lord Kitchener Wants You", famoso poster de recrutamento do governo britânico durante a Primeira Guerra Mundial.
A intensa Hammer Of The Gods, com cara de hit, e seu raivoso riff entram rasgando. Ótimo início! E como não podia deixar de ser em um álbum do Saxon, Back In 79 é um hino ao rock and roll e uma homenagem direta ao início da carreira do grupo, por isso, até nas notas das guitarras, transmite toda uma atmosfera saudosista. Em seguida mais duas importantes composições: a animada Surviving Against The Odds e Mists Of Avalon.
Em meio a tantos lançamentos em 2011 de bandas já consagradas e outras buscando esse caminho e, em sua maioria de qualidade satisfatória, o Saxon, um dos grandes pilares do Heavy Metal tradicional, retorna aos holofotes com seu décimo nono álbum de inéditas, "Call To Arms". Sua capa traz uma releitura de "Lord Kitchener Wants You", famoso poster de recrutamento do governo britânico durante a Primeira Guerra Mundial.
O estilo Saxon de tocar e fazer música já é bem conhecido, riffs cortantes e uma levada à la anos 80, e é disso que se trata o novo disco, essa aura dos velhos tempos mesclada com o toque moderno necessário para num deixar a sonoridade ultrapassada e revestida de teias. Biff Byford havia declarado que "Call To Arms" é o melhor trabalho da banda em vinte anos e tamanha empolgação não chega a ser apenas um puro marketing, pois levando-se em conta a competência deste e o fato de que os clássicos absolutos marcaram os anos 80, há mais tempo do que vinte anos, a afirmação é algo a ser concordado.
A intensa Hammer Of The Gods, com cara de hit, e seu raivoso riff entram rasgando. Ótimo início! E como não podia deixar de ser em um álbum do Saxon, Back In 79 é um hino ao rock and roll e uma homenagem direta ao início da carreira do grupo, por isso, até nas notas das guitarras, transmite toda uma atmosfera saudosista. Em seguida mais duas importantes composições: a animada Surviving Against The Odds e Mists Of Avalon.
A faixa-título foi um ponto de grande inspiração da banda, uma balada que se destaca desde a voz de Byford (que em certas passagens lembrou a voz e a forma de cantar do Coverdale) até o belo solo. Sua letra é justamente sobre o chamado para a 1ª Grande Guerra e os pesares de um "alguém" inserido nela. E para dar um ar especial a ela, a última track é uma versão orquestrada muito bem escolhida.
Continuamos agora com Chasing The Bullet, um hard rock animado que é sucedido por Afterburner, uma das melhores faixas, com um riff pesadão de guitarras e bateria. Em When Doomsday Comes há a participação especial do rodado monstro dos teclados Don Airey numa introdução que remete bastante a de John Paul Jones em Kashmir, lendária canção do Led Zeppelin, e em um solo no final da música. E junto com esta última, No Rest For The Wickel foi escrita para o filme "Hybrid Theory", um thriller de ficção científica que narra a aflição de soldados britânicos dentro de uma batalha. Por fim, encerra a Ballad Of The Workin Man.
Para a alegria dos milhares de adoradores do tradicional gênero, a longeva banda inglesa, terra fértil para o heavy metal, volta em muito boa forma e novamente mostra talento em fazer o metal simples e direto que os elevou aos seu atual status.
Tracklist:
Hammer Of The Gods
Back In 79
Surviving Against The Odds
Mists Of Avalon
Call To Arms
Chasing The Bullet
Afterburner
When Doomsday Comes
No Rest For The Wickel
Ballad Of The Working Man
Call To Arms (Orchestral Version)
Back In 79
Surviving Against The Odds
Mists Of Avalon
Call To Arms
Chasing The Bullet
Afterburner
When Doomsday Comes
No Rest For The Wickel
Ballad Of The Working Man
Call To Arms (Orchestral Version)
1 comentários:
Se o Saxon toma como referência bandas do quilate de deep purple, acdc, judas priest, whitesnake, thin lizzy, etc. Como o disco pode ser ruim e levar um cinco em uma revista que se diz especializada??????
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