Por Gabriel Albuquerque
Os fãs radicais do rock progressivo torcem o nariz para a abordagem mais pop do Supertramp. De fato, esse grupo inglês sempre se manteve mais próximo da música pop radiofônica do que do prog em si. Mas também é inegável que a banda tinha um time de instrumentistas de primeira e boas composições.
A banda pegou carona no sucesso do best seller Breakfast In America (1979) e foi gravar um disco ao vivo. O Supertramp queria fazer a gravação em Quebéc, Canadá, mas a gravadora A&M preferiu a capital francesa, por ser mais comercial. Todo a apresentação foi gravada, mas "Give a Little Bit", "Goodbye Stranger", "Even in the Quietest Moments", "Downstream", "Just a Normal Day" e "Another Man's Woman" tiveram de ser cortadas devido ao tempo de duração, que não caberia no disco de vinil.
A O álbum começa desfilando os principais hits do grupo: ''School'', com um bom solo de piano, abre o show, seguido da leve balada ''Ain't Nobody But Me'', com refrão cantando em coro, e os as grudentas ''The Logical Song'', ''Bloody Well Right'' e ''Breakfast In America'', sampleada na canção ‘’Take a Look My Girlfriend’’, do Gym Class Heroes (clique para ouvir).
Mas o melhor fica para o final, quando a banda solta sua veia progressiva, com a sequência de ''Take The Long Away Home'', ''Fool's Overture'', ''Two Of Us'' e a épica ''Crime Of The Century'', fechando esse bom registro ao vivo - ainda que com alguns overdubs.
0 comentários:
Postar um comentário