Em 1970 nascia na Inglaterra o Emerson, Lake & Palmer, trio de rock progressivo formado por Keith Emerson, Greg Lake e Carl Palmer. No mesmo ano era lançado o primeiro álbum da banda.
Neste álbum a criatividade dos músicos fica em bastante evidência, assim como sua técnica.
The Barbarian, faixa instrumental que abre o disco confirma isso. Apesar de ser também uma interpretação do famoso solo de piano Allegro Barbaro de Béla Bartók, os arranjos que a banda introduziu deixam a música com uma sonoridade bastante sólida e atmosférica. Pode-se considerar uma faixa de abertura bastante ambiciosa para um debut, mas funcionou perfeitamente.
Take a Pebble talvez seja a música mais rica do disco. Ela começa como uma balada, com piano, baixo e uma leve percussão. O ótimo timbre da voz de Lake deixa o ínico da música muito prazeroso de se ouvir. A música continua com violão até Emerson entrar com o piano novamente, dando um toque de jazz à canção até Lake voltar a cantar na parte final, completando a música de mais de 12 minutos.
Knife-Edge possuí uma excelente linha de baixo que funciona muito bem com o teclado de Emerson e a percussão poderosa de Palmer. A música é também a interpretação da banda do primeiro movimento de Sinfonietta de Leoš Janáček, e com uma pequena parte que nos remete à suíte em Dm de Johann Sebastian Bach, porém assim como The Barbarian a música ganha uma indentidade totalmente nova e interessante, não só pelo instrumental, mas também pelo vocal de Lake.
The Three Fates destaca Emerson que sola no piano e órgão, a música emenda com Tank que começa com uma improvisação antes do solo de bateria de Palmer, mostrando toda sua técnica, e encerra com Emerson improvisando em seu moog. O excesso de solos pode tornar a sequência um pouco cansativa nas primeiras audições.
O álbum encerra com Lucky Man, música mais comercial e hit na época, mas não deixa de ser uma boa música.
O ótimo Emerson, Lake & Palmer abre a carreira de um dos grupos mais reconhecidos dentro do rock progressivo até hoje. É imensa a quantidade de músicos que foram fortemente influênciados pelo trabalho do trio. Apesar de ser um ótimo álbum, esta talvez não seja uma obra muito recomendada para aqueles que ainda não estão acostumados a ouvir trabalhos com tal complexidade musical, mas é altamente recomendado para aqueles que procuram um bom álbum de rock progressivo, já que este possuí uma boa parte do que o gênero tem a oferecer.
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1 comentários:
realmente uma banda excelente, mas, como destacaste, não possui uma sonoridade agradável nas primeiras audições.
Apesar disso é realmente preciso ter uma base progressiva para conseguir apreciar totalmente a sonoridade da banda...
figurinhasdorock.blogspot
abraço
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