Por Rodrigo Luiz
Eis mais um dos álbuns que estão no grupo dos mais esperados do ano. Depois do excelente Cosmogenesis, o Obscura volta com Omnivium, seu terceiro álbum de estúdio, tentando cumprir as expectativas geradas pelo álbum anterior. Nesse disco, a banda continua com o seu som super-hiper-ultra-mega técnico, que muitos gostam, mas muitos odeiam. Os que odeiam dizem que as bandas de Technical Brutal Metal não sabem fazer música, porque a estrutura musical é quase inexistente e muitas vezes repetitiva, assim como as guitarras. Por um lado, é compreensível, algumas das bandas que se propõem a tocar esse estilo não tem a técnica necessária e realmente cansam, mas muitos dos que odeiam vão ter que dar o braço a torcer para este álbum.
Em Omnivium, a maturidade da banda é perceptível, pois apesar de ele se parecer com Cosmogenesis em muitos aspectos, neste disco há abordagens de diferentes estilos e instrumentos pouco tradicionais para o estilo, como as guitarras acústicas que surgem logo na faixa de abertura, Septuagint.
Septuagint, aliás, é uma das que mais impressionam, tem excelentes alternâncias entre passagens calmas e outras pesadas e rápidas, repletas de ondas de blast beats. Uma das passagens calmas tem um curto solo de baixo que logo dá lugar a outra passagem mais melódica, com vocais limpos. O resultado é surpreendente. E assim como essa faixa, o álbum todo é repleto de surpresas, desde o baixo deslisando em Ocean Gateways até o solo de baixo numa passagem "jazzística" em Celestial Spheres. A faixa mais diferente do disco é Velocity, e também a mais difícil de ser digerida, perde um pouco do rumo na sua complexidade, sendo muito tecnicista, assim como A Transcedental Serenade, que tem boas guitarras, mas também perde o rumo.
Tecnicamente a banda é impecável, Steffen Kummerer e Christian Müenzner arrebentam nas guitarras, com ótimos riffs e solos, principalmente Müenzner, com certeza um dos melhores guitarristas da atualidade. Jeroen Thesseling continua atacando no seu baixo fretless, com ótimos licks, talvez o destaque técnico da banda. Hannes Grossmann não impressiona como os outros integrantes, mas segura bem a onda nas diversas quebras de ritmo do disco.
Omnivium é um álbum excelente, e que cumpre as expectativas. Certamente agradará aos já adeptos ao estilo e também pode quebrar algum preconceito contra o metal técnico, pois há uma tentativa de ambrangir o som a novos horizontes dentro desse estilo tão criticado pela mesmice. Outro lançamento que vale a pena ouvir.
Nota 9,0
en la comunicación
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En la mayoría de las películas y programas de televisión, escenas que son de
naturaleza sexual a menudo muestran los jóvenes y de piel suaves "conseguir
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1 comentários:
Hannes é o "menos pior" da banda, ahuahua. Ele não parece o mesmo que gravou Epitaph pelo Necrophagist, parece um pouco mais simplista, acho que ele precisa é ser bastante exigido, mas isso só tendo Muhammed comandando os riffs pra ele acompanhar. Ainda assim, acho um exclente batera, as linhas que ele fez no epitaph foram uma das mais impressionantes que eu já vi, no Obscura, tá menos apavorante, mas ainda tá ótimo.
Esse baixista é monstruoso!! PQP o grande destaque técnico sem dúvidas, concordo contigo. mas o Muenzner vem se destacando como um dos melhores guitarristas da nova geração também, acabou de lançar um álbum solo instrumental, arrebatador.
Obscura tem uma das melhores produções, o baixo realmente aparece muito, é assim que eu gosto, guitarras perfeitas, pesadas, mas muito limpas e a batera apesar de todos os blast beats, não é desagradável ouvir. putz, Vortex Omnivium e Aevum tem algumas partes muuuuuito brutais. quase impossível soar tão brutal assim! phoda
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